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Prefácio

Crianças, soldados e subordinados são seres muito parecidos; estão sempre testando o comando. Que tal o bem aos poucos e o mal de uma vez só?
Qual gerente, diretor, pai ou mãe utiliza corretamente essa máxima de Maquiavel?
Administração de Guerra é o processo de extrapolar estratégias desenvolvidas em batalhas e os comportamentos de soberanos para o meio das organizações ou mesmo para a família e para a vida em sociedade.
Finalmente, já se forma um corpo de conhecimento sobre o assunto no Brasil, prática antiga nos centros de formação de países desenvolvidos. Há apenas dez anos, nossos dirigentes, bem como o nível tático, começaram a examinar Sun Tzu, o general chinês, e agora já podemos consultar os cinco grandes: Sun Tzu, Maquiavel, Musashi, Jomini e Clausewitz.
Naturalmente que esta obra é só um suspiro de tudo que podemos aprender com eles. Temos também de identificar o que não devemos aprender e o que podemos ensinar. O próximo salto é trabalharmos mais cientificamente as contribuições desses grandes guerreiros ou pensadores e sondarmos a adição de filósofos, políticos e outros estudiosos da liderança e do comando.
Nosso objetivo é sempre estudar o comando ético, aquele que visa o que é melhor para o grupo. O bom comando é uma forma de amor. E ninguém disse que não cairão lágrimas, aqui ou ali.